sexta-feira, 3 de dezembro de 2010

Tipim do meu tipim



A gente vive
e às vezes, quase sempre, nem se preocupa
com o fator acaso.
E se acaso
essa for a sua hora
de jogar tudo pro alto,
se junte a mim.
Também faço coro aos que gritam
liberdade.

Mas amor,
eu não me importo se esta mesma liberdade
for estar preso à você.
Tudo isso me cairia muito bem.
A gente passaria horas na cozinha
só falando bobagem.
Quem sabe?
Dormir num puff assistindo DVD.
E sabe por que?
Não?
Deixa eu ser bobo do seu lado.
Que o amor não tem por que.

Deixa eu ser bobo por você.

Vamos fazer coisas de gente grande
e coisas de criança,
por que afinal de contas,
o que mesmo a gente tem a perder?
Você não me conhece,
eu não conheço você.

Se, num último suspiro,
depois de muitas brigas,
muitas idas,
muitas vindas,
a gente decidir
que acabou por ali,
pelos menos a gente vai ter o que lembrar.
Mas não custa nada tentar.

Deixa o amor falar.

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